
Antes de mais nada, você deveria assistir ou ler Ghost in The Shell (攻殻機動隊). Não é dica, não é sugestão, é obrigação. O mangá infelizmente não tem tradução para o português, todavia, quem é brazuca e ainda não assistiu a animação cujo título nas terras de cá é “O Fantasma do Futuro” (1995, Flashstar) deveria arder no fogo do inferno de tanta vergonha. Sem brincadeira. Logo, o vídeo abaixo é dedicado não apenas aos já conhecedores desta obra memorável de Shirow Masamune e Mamoru Oshii como também aos culturalmente mutilados. Aproveitem.
Em uma bacia grande misture Movimento Cyberpunk, Movimento Hiperfuturista Japonês, os grandes tambores de Taiko, 75 musicistas do canto folclórico japonês Min’yo, o compositor super cabeludo Kenji Kawai e Blade Runner até adquirir uma forma homogênea. Se é que isso é possível. Imagine o filme levado às últimas conseqüências, tenha e apague da sua mente termos como “globalização” e “multiculturalismo” e dê uma pitada generosa da eterna discussão sobre Homem vs. Máquina. Pronto, você ganhou Ghost in The Shell (攻殻機動隊).
É mais do que evidente (e já é tardio) que o Ao Sugo ganhe um ou vários artigos sobre esta obra-prima do mangá e da animação japonesa que influenciou diretamente aquele tal do Matrix. Sem contar que deu novos tons aos clássicos Neuromancer de William Gibson ou então deixou – e muito – feliz o nosso caro Philip K. Dick. Se já se perdeu no meio de tantos nomes, aproveite também para visitar a nossa seção Portão de Tannhauser. Assista Ghost in the Shell. E aí volte para o Ao Sugo e deixe o seu precioso comentário. Os cozinheiros agradecem.
E agora, com vocês, Kenji Kawai em Kugutsuuta kagirohi ha yomi ni mata muto de Ghost in the Shell – Innocence.
Victor Hugo, perdido no Ciberespaço
Imagem: Batou no filme Ghost in the Shell – Innocence
Além de alhos com cabeça, pés e dentes nós do Ao Sugo adoramos discutir coisas sérias. Se você quer saber mais sobre esta temática, visite nossos artigos sobre o mundo Cyberpunk.






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