Cuphead – Nostalgia batendo na porta

cuphead_art_runEis que no próximo dia 29 de setembro será lançado o esperadíssimo Cuphead – “Don’t Deal with the Devil”, um jogo inteiramente baseado nos memoráveis desenhos animados dos anos 1930, dentre eles, Silly Symphony (Disney), Merrie Melodies e Looney Tunes (Warner Bros.). Produzidas como curtas e exibidas nos cinemas de antigamente, tais animações foram responsáveis pela explosão de estúdios consagrados, como a própria Walt Disney Company.

Posso dizer com bastante orgulho que tais animações de Walt Disney, Harman-Ising e Leon Schlesinger fizeram parte da minha infância e, sempre que me deparo com algum título nos dias de hoje, me deleito com aquelas bizarrices psicodélicas e sem sentido daquela época. É curioso notar que, numa época de grande censura e alinhamento de pensamentos “duros e conservadores” (alerta, alerta 1) de anos antes da Segunda Guerra Mundial, as animações desbocavam para redutos cada vez mais bizarros e liberadores (não queria dizer liberais, mas você provavelmente entendeu).

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Foram estas animações as responsáveis pelo lançamento de grandes ícones da cultura pop, como o próprio Mickey Mouse, Pato Donald, Pernalonga, Patolino e companhia, hoje tão presentes nos dias de hoje que podem estar morando ou fazendo uma visita nas canecas da sua casa, nas almofadas da sua sala ou nas camisetas de todo mundo. Apesar de tudo, é impossível não lembrar de algumas animações que, por falta de palavra melhor, eram até mesmo claustrofóbicas ou angustiantes dependendo da situação apresentada na tela.

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Eis que o estúdio MDHR anunciou o lançamento de Cuphead, um título que promete recuperar aquele período em um jogo de plataforma, inteiramente desenhado à mão por vários ilustradores. Para quem está curioso, é possível ver nos trailers de lançamento que Cuphead ainda traz toda a psicodelia e violência incontrolada e não censurada dos antigos desenhos animados, sendo uma imersão num mundo maluco que é impossível de ser visto na televisão infantil dos dias de hoje. Para garantir a intensidade do jogo, parece que até o mesmo o nível de dificuldade padrão será elevado, o que eles chamam de “tough but fair” (difícil, porém, justo)

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Vale a pena dizer que essa ideia já havia reaparecido no cinema em clássicos como Uma Cilada para Roger Rabbit (um clássico), O Máscara (bem mais ou menos…) e o meu favorito, Cool World (uma trasheira só, mas ainda assim, memorável), contudo, ninguém tinha pensado em transformar isso tudo numa maluquice interativa. Espero ansiosamente pela minha cópia, disponível para PC (Steam, Windows 10) e XBox.

Victor Hugo, sem dormir

Imagens: Divulgação

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