Introdução – O Governo nega ter conhecimento
Se você conseguiu chegar neste escritório escondido no porão do prédio B do FBI, parabéns. Admito que foi um feito e tanto. Entrar pela porta principal, passar pelo detector de metais, virar à esquerda, pegar o elevador, descer um nível no subsolo e ainda um pequeno lance de escadas não é indicativo de caminho fácil para um primeiro visitante. Mas, apesar do seu feito, sinto não poder lhe oferecer muito mais para além de uma sala sem janelas, mal iluminada, com vários recortes de jornal nas paredes, fotografias de tantas cenas de crimes, arquivos grandes e velhos disputando espaço com um computador antigo. Contudo, além do pôster na parede com os dizeres “I want to believe” mostrando um disco voador, o que mais lhe assusta é uma brochura de papel branco, que disputa espaço com vários envelopes de papel pardo. Na capa está escrito: Arquivo X n° 2507 – Ao Sugo.
O imenso artigo de hoje na verdade é uma retificação, se é que esta palavra é adequada. Em 25 de julho de 2008 publiquei[1] no Ao Sugo dois posts especiais sobre Arquivo X, sendo na verdade apenas um aquecimento para o segundo filme da franquia que ia estrear naquele momento, “I Want to Believe”. Mas vejam só, temos aí um fantasma de dois anos nos perseguindo. Um blog nerd como o nosso não poderia deixar de falar sobre Arquivo X , uma das séries de televisão mais bem-sucedidas da década de 90 e que me marcou profundamente por ser uma das que acompanhei da maneira mais assídua possível. Munido de uma bela caneca de Café Mocha e com o álbum “The Truth and the Light: Music from the X-Files” tocando, já me sinto preparado para escrever.
O Seriado – Concepção
Meu pai colocou televisão por assinatura em 1994 lá em casa, começo do boom da televisão paga no Brasil. Naquela febre televisiva e ainda adolescente não preciso dizer muito sobre as horas que passava na frente da caixa mágica descobrindo alguma coisa nova. Tendo criado a rotina e seleção de programas favoritos, só fui conhecer Arquivo X em 1995, dada a insistência do canal FOX com suas 1583 chamadas na programação: “Mulder e Scully se deparam com mais um mistério inexplicável, em busca de uma criatura que vive nos esgotos de Nova Iorque” ou algo assim. Confesso que fui atraído não pelo tema[2] do programa, mas pela insistência da FOX, que me fez ligar a TV naquele horário só para ver do que se tratava. E pronto, ganharam um fã devoto.
Mulder: “Você acredita na existência de seres extraterrestres?”
Scully: “Logicamente devo dizer que não. A distância para viajar pelo espaço sideral e a energia necessária para a viagem com certeza vão além das capacidades de uma nave espacial… ”
Mulder: “Sabedoria convencional…”
Arquivo X estreou na televisão americana em 10 de Setembro de 1993, chegando ao Brasil no ano seguinte. Segundo Chris Carter, o criador da série, desde Twin Peaks que a televisão norte-americana não tinha em sua programação alguma atração assustadora ou de mistério, que sempre esteve presente na história televisiva por lá. Para quem tinha Alfred Hitchcock Presents desde 1955, Além da Imaginação desde 1959, A Quinta Dimensão desde 1963, Kolchak e os Demônios da Noite desde 1974 e depois Twin Peaks em 1990, a programação da telinha estava contaminada de sit-coms e dramalhões furados como Barrados no Baile e Melrose Places da vida. Era hora de dar uma chacoalhada na galera.
Baseando seu primeiro roteiro na estatística assustadora de que quase quatro milhões de norte-americanos são abduzidos por alienígenas todo ano e, influenciado pelas impressões que teve durante o escândalo Watergate, o californiano Carter propunha, sem saber, uma revolução televisiva. Afeito à ideia do filme recém-lançado “O Silêncio dos Inocentes” e do seriado Twin Peaks sobre qualificada investigação policial com suspense e terror[3], Carter apresentava ao telespectador uma série sobre dois agentes do FBI, a maior agência de investigação do mundo, atrás da explicação para casos inexplicáveis cujas razões escapam da lógica convencional.
Garganta Profunda: “Sr. Mulder, por que que pessoas como você, que acreditam na existência de vida extraterrestre na Terra, não são inteiramente persuadidos por todas as evidências que provam o contrário? “
Mulder: “Porque todas as evidências que provam o contrário não são inteiramente dissuasivas.”
Garganta Profunda: “Precisamente.”
Mulder: “Eles estão aqui, não estão?”
Garganta Profunda: “Agente Mulder, eles estão aqui há muito, muito tempo.”
Sequestros e mortes bizarras causadas de maneiras impossíveis por criminosos improváveis enchiam os olhos do promissor agente especial Fox William Mulder. Formado em Psicologia na Universidade de Oxford, Mulder era reconhecido no Bureau como especialista em elaborar o dossiê (ou profile) do criminoso, entretanto, estava mais interessado em perseguir discos voadores e homenzinhos verdes. Tendo presenciado um contato imediato de 3° grau durante a sua adolescência, a abdução alienígena da própria irmã, Mulder era chamado de “Esquisito” (Spooky) pelos colegas por ter a “mente aberta demais” ao buscar soluções dos mistérios que davam espaço para fantasmas, ocultismo e alienígenas. Crente demais, Mulder receberia uma sala pequena e sem janelas para os seus “Arquivos X”.
Mulder receberia de cima a ordem de trabalhar com a agente especial Dana Katherine Scully, médica forense cuja fé na religião católica só era suplantada pela crendice cega no método científico. A ruiva baixinha de olhos verdes não dava o braço a torcer para aceitar a solução de crimes por conta de alma penada ou extraterrestre que o seja, devendo, para tanto, haver alguma explicação lógica e pautada nas poderosas, velhas e sem-graça bases científicas. Atuando como contraponto imediato aos devaneios de Mulder, Scully deveria também reportar ao alto escalão do FBI sobre a posição do parceiro na instituição, aparentemente motivo de embaraços e irritação em algumas esferas do governo.
Scully: “E você suspeita de quem? Pé Grande?”
Mulder: “Não exatamente. Tem flanela demais para ser mastigada, mesmo para o Pé Grande. Vamos Scully. Vai ser legal fazer uma viagem pela floresta.”
Fox Mulder recairia, felizmente (ou infelizmente, explico mais tarde), nas mãos de David Duchovny, ator que quase não consegue o papel na primeira vez por ter lido as falas pausadamente demais. Duchovny provaria ser uma grande aquisição ao elenco, contribuindo não apenas com sua interpretação, mas com ideias cruciais para o enredo, roteiros e até mesmo na direção de alguns episódios-chave, não sendo à toa os ditos de muitos que o segredo de Arquivo X estava nas mãos de Mulder. Já a escolha de uma atriz para o papel de Scully trazia problemas para a aprovação do piloto na FOX: a substituição da anteriormente cogitada Jodie Foster pela inexperiente Gillian Anderson forçaria Carter a bater o pé com os executivos. Apesar de ter experiência no teatro, Anderson confessou várias vezes à imprensa que Arquivo X representava a segunda vez em sua vida que aparecia atrás das câmeras, justificando uma longa briga com os executivos que duraria mais de um ano, até a série finalmente se consolidar enquanto sucesso.
Tendo como leais escudeiros Glen Morgan, James Wong e Frank Spotnitz no difícil trabalho da produção[4], a equipe recém-contratada de Chris Carter seria transferida para os estúdios da FOX na chuvosa Vancouver, Canadá, locação que definiria drasticamente o estilo do seriado. Local de filmagem de muitos seriados norte-americanos pelo baixo preço da produção[5], a equipe de Arquivo X tinha que elaborar histórias que dessem conta do ambiente rodeado de coníferas, dias nublados e muita chuva, o que, na minha pouco humilde opinião[6], fez de Arquivo X a série que é, ou melhor, foi. Para atender aos caprichos de Carter, nada melhor que OVNIs surgindo em meio aos altos pinheiros na calada da noite… ou então imagens que surgem nas folhagens da floresta com a mudança da luminosidade, aspectos já retratados de cara no Piloto.
Episódios – Do Monstro da Semana aos Alienígenas
Intitulado “The X-Files”, o episódio-piloto de Arquivo X não tinha vinheta e nem levava a música de abertura de Mark Snow, mas já trazia desde cara um aviso falando que “a história que os telespectadores iam assistir foi baseada em fatos reais”, segurando qualquer um na cadeira. Neste primeiro episódio, já vemos o Chefe Scott Blevins do FBI recrutando uma Scully fofinha pra observar (desacreditar) o trabalho de um Mulder magricelo, este enfiado em seu escritório no porão, analisando slides com uma lupa. Assim que entra na sala escura, Mulder apresenta à nova parceira um caso bizarro de adolescentes morrendo no Oregon, sempre com três marcas esquisitas em alguma parte do corpo e, detalhe, todos alegando histórico de abdução alienígena… Após recolhidas as evidências do caso, já temos a apresentação do conspirador Canceroso (William B. Davis) mexendo os pauzinhos para ocultar as provas… Começava bem o seriado, exibido na sexta-feira à noite depois do horário nobre, horário de baixíssima audiência nos Estados Unidos e no Brasil (horário que o pessoal está gandaiando e perdendo a oportunidade de virar nerd).
O segundo episódio, “Deep Throat”, marcaria de vez um dos temas do programa, a discussão sobre vida inteligente extraterrestre. O episódio narra a aventura de nossos agentes investigando casos de desaparecimento de pilotos de teste da Base Aérea de Ellens, uma instalação militar fictícia totalmente inspirada na Área 51 e supostamente envolvida no teste de equipamento alienígena. Acho engraçado que a equipe de Carter não mediu esforços pra jogar na cara do telespectador a primeira imagem de um Objeto Voador Não-Identificado em cima de Mulder, cena que posteriormente se tornaria clássica no seriado (pode pegar qualquer DVD da primeira temporada de Arquivo X e veja no menu de abertura, fora os promos e trailers).
Mulder: “Veja, aqui tem um balão de hélio. E se tem uma coisa que eu aprendi quando estava no jardim de infância é que quando você solta um, ele sobe e vai embora. Mas veja, esse aqui está se afastando do garoto. Horizontalmente.”
Scully: “Você aprendeu sobre vento no jardim de infância?”
Apesar dos produtores e roteiristas ainda não pensarem naquele momento sobre a consolidação das histórias interligadas que depois formariam a “Mitologia” de Arquivo X, naquele episódio já tínhamos a apresentação de um eixo que se repetiria nos episódios seguintes. Com relação à temática extraterrestre, teríamos um governo secreto dentro do governo norte-americano trabalhando juntamente com os alienígenas em algum mega projeto… Naquela oportunidade, Jerry Hardin interpretou “Garganta Profunda”, um dos primeiros informantes do agente Mulder que, mesmo sendo membro deste “governo dentro do governo”, instigava nosso agente para que procurasse pela verdade. Além de trabalhar para os conspiradores junto com o Canceroso, nosso informante eventualmente soltava pistas erradas para os agentes, criando nesta dubiedade o mote que foi febre nos anos 90: “não confie em ninguém”. Óbvio que o nome “Garganta Profunda” era uma das poderosas impressões que o escândalo Watergate deixou em Carter quando criança, transpondo para o seriado a possibilidade de conspirações dentro dos governos cujas populações, lógico, não fazem a menor ideia do que está acontecendo.
Óbvio que Arquivo X não se pendurava em episódios com temática alienígena, apesar de ela ser um eixo norteador pelos nove anos do seriado. O outro tipo de episódio era, na verdade, uma das diretrizes propostas ao estúdio antes mesmo do programa entrar no ar, o episódio “monstro da semana”. Esse tipo de episódio geralmente não possuía relação[7] com outros, sempre trazendo um caso sobrenatural inexplicável, como “Os Calusari”. Neste assustador episódio da segunda temporada a roteirista Sara B. Charno traz os telespectadores de Arquivo X para uma homenagem deveras macabra ao filme “O Exorcista”, narrando as tragédias dentro de uma família romeno-americana cuja prole estava tomada por algum espírito maléfico.
Mulder: “Vamos Scully, vamos logo.”
Scully: “Onde?”
Mulder: “Há verdades lá for a que não estão em fitas de vídeo.”
Ok, “Os Calusari” não é um exemplo muito bom, já que o episódio realmente destoa da maioria envolvendo o sobrenatural: é um dos episódios que são realmente assustadores. Com uma fotografia opressiva, a trilha sonora melancólica de Snow e o céu nublado de Vancouver, temos uma história apavorante surpreendeu quando assisti a esse episódio há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante. Também exibido no Brasil originalmente às noites de sexta-feira na FOX, Arquivo X tinha esse poder de lhe pregar no sofá e não deixar você dormir. Lembro-me perfeitamente que, naquela época, eu tentava pegar as duas sessões da FOX, a primeira às 20h da noite e a segunda à 1h da madrugada de sexta para sábado, aí quando eu só conseguia ver a sessão da uma da madrugada, se era episódio tenso assim, batata… Noite varada.
Por fim, às vezes a equipe descontraía um pouco e soltava um ou dois episódios mais cômicos por temporada, geralmente envolvendo Darin Morgan quando roteirista. O divertidíssimo “Guerra das Baratas” conta a história de uma cidadezinha americana cujas pessoas estão morrendo e, quando descobertas, estão cobertas de baratas. Baratas assassinas? Lógico que não é tão simples assim, afastando o episódio de qualquer classificação “trash” ou “framboesa” e lógico que eu não vou contar muito mais para além de que as atuações de Duchovny e Anderson estão perfeitas. Já na terceira temporada e tendo sido consolidada como uma das séries mais vistas da época (1996), os atores já podiam relaxar um pouco nestes episódios de Morgan sem cair do salto. Continua…
Victor Hugo, Pistoleiro Solitário
Não perca a próxima parte do especial Arquivo X. Na Parte 2 falaremos agora sobre a Mitologia do seriado, o final da série, os filmes lançados no cinema, a música de Arquivo X e as séries baseadas em Arquivo X. Na Parte 3 teremos sugestões de episódios e livros e quadrinhos inspirados neste sucesso da década de 90. A verdade está no Ao Sugo.

Notas:
[1] Os posts originais foram retirados ar, mas aproveito para explicar o motivo deste novo artigo… Estava relendo os textos anteriores que, por sinal, tinham sido publicados também em um portal de Ficção Científica que fazia parte, mas as notas de rodapé estavam mais interessantes que o texto em si, o que não é bom. Fora isso, o texto passava de maneira rasa demais sobre os temas de um seriado que definitivamente foi um marco na minha nerdice. Se aqueles posts anteriores ocupavam 4 páginas no total, esse ocupa 15. Não demorou muito para começar a jogar Arquivo X nas nossas partidas de RPG, época em que escrevi inúmeras aventuras e compilei em dois blocos que tenho até hoje. Desse modo, Arquivo X estava presente na minha trajetória nerd da televisão ao RPG, do RPG às histórias em quadrinhos, das histórias em quadrinhos às novelizações e livros.
[2] Na verdade foi Arquivo X que me fez ficar interessado nestes temas por um tempo. Lembro que foi depois de ter conhecido o seriado que procurei por livros, revistas e vídeos ou documentários sobre alienígenas e o mundo paranormal. Lembro que em 1997 o Fantástico ainda exibiu a fatídica autópsia alienígena num domingo (o que também foi parodiado em Arquivo X), só pontuando uma época em que isso tudo muito me interessava.
[3] Vale lembrar que o filme “Silêncio dos Inocentes” é considerado terror nos Estados Unidos, recebendo outra classificação no Brasil.
[4] Pois é, a produção é responsável por dar cara ao projeto, com o aval do diretor, lógico. Carter chefiou o projeto do começo ao fim, acumulando junto à posição de produtor a de roteirista dos episódios-chave que consistiam na “Mitologia”.
[5] Como estava conversando com um amigo canadense nestes dias sobre as filmagens de Arquivo X , não era incomum os mesmos atores aparecerem e reaparecerem em vários episódios com outros papéis, pessoas comuns que segundo esse meu amigo você pode ver caminhando pelas ruas em um dia normal, como Mitch Pilleggi (Walter Skinner) que sempre está perambulando pela cidade e William B. Davis (Canceroso), hoje aposentado que curte esquiar nas cidades vizinhas, já que não neva em Vancouver.
[6] Já que tenho um carinho especial pelos episódios ambientados na floresta e na chuva, com Mulder e Scully encapotados com jaquetonas em busca de algum perigo ancestral no meio da mata. Lembro que poucos anos depois do lançamento de Arquivo X na televisão teria em mãos as primeiras histórias em quadrinhos do seriado, tendo acho que na quarta edição uma aventura na floresta de coníferas… nunca cheguei a ler a continuação daquela história em quadrinhos (era complicado achar essas HQs no Brasil), contudo, é com certeza uma das minhas favoritas.
[7] Com exceção dos clássicos episódios sobre o comedor de fígados Victor Eugene Tooms (“Squeeze” e “Tooms”, ambos da primeira temporada) e dos chatíssimos episódios sobre o homem que controlava mentes, Robert “The Pusher” Modell (“The Pusher” e “Kitsunegari” e primeiro da terceira temporada e o segundo da quinta temporada).
Oh!! Um especial… mais que especial… merecidíssimo!!
Sempre acompanho o elegante trabalho “aosugolesco”… porém nunca registrei um coments… no entanto.. em se tratando de X-Files e lendo este texto.. me trouxe boas e saudosas lembranças ..rs..
Confesso que a música tema (abertura)sempre me assustou..hahahahaha… principalmente quando assistia, sozinha e a noite, os episódios.
“Está me dizendo que o prédio é assombrado? Porque, se estiver, acho que você já trabalhou demais comigo, Scully.”
Scully: “As respostas estão aí, só precisamos saber onde procurá-las.”
Mulder: “Por isso é que colocaram o I em FBI.”
Scully: “Tem alguma coisa lá em cima, Mulder…”
Mulder: “Faz anos que venho dizendo isso.”
Excelente texto… estou esperando a segunda parte!! =)
bj bj
Eu até salvei em pdf. O artigo é excepcional!!!!
Divulga na comu do orkut de fãs de X files 😛
Abraços e parabéns, sério, tá muito bom!!
Ótimo texto! Me pegou até desprevenida com tantos seriados novos, é ótimo relembrar de um seriado tão instigante como Arquivo X.
Parabéns,
Danieli
Arquivo X é mais que uma série pra mim, é uma ótima recordação de meu tempo de adolescencia! Como não tinha tv a cabo, precisava esperar a boa vontade da Band de passar os novos episódios, mas quando passavam valia a pena. Ainda me arrepio ao ouvir a música de abertura, assim como ao ver alguns personagens entrarem na tela. Esta semana assisti o episódio Squeese novamente e fiquei mais uma vez com medo de ter pesadelos com Tooms. A televisão precisa de séries como Arquivo X, séries que te fazem sair do modelo convencional de pensamento, que nos fazem abrir a cabeça para idéias novas e perguntar “porque não?”. Como diria o Mulder, as justificativas que nos dão para não acreditar não são dissuasivas o suficiente!
Fox William Mulder …. William ? essa eu não sabia
Amei Victor:
Aliás gosto de tudo que vc escreve, com clareza e opiniões fortes.
Soraya
Victor, meu velho, ficou muito bom! Comprei a primeira, segunda e terceiras temporadas de Arquivo X e estou num tenso momento de solidão nerd nostálgica e Arquivo X está no cardápio!
Ficou muito bom o texto, seu nerd aprendiz de Sith!
Putz adorei o post. Eu lembro que tinha no máximo uns treze anos quando ainda assistia arquivo X. A série começou muito bem, cheia de suspense, mas depois ficou ridícula.
Inclusive, eu lembro que eu tinha um amigo que lia os arquivos X. E era, inclusive, no formato de um arquivo mesmo. Isso realmente existia? Enfim…
Muito bom o post.
Rs, não só existia como eu tenho uns dois fascículos em algum lugar na minha casa aí no BR, rs.
Thank you pelo feedback. A próxima parte entra no ar muito em breve, falando dos filmes, do fim do seriado, da trilha sonora, etc.
Abraços
Victor esse post está mais que especial!!! Nunca li um texto sobre X-File tão fodástico assim.
X-Files marcou a minha adolescência e até hoje quando vou comer um hambúrguer me lembro do primeiro episódia da temporada 7, hungry, em que o monstro se alimenta de cérebros humanos. E assistindo FRINGE lembro do bicho quando aparece algum observador.
Abração e parabéns pelo texto!!!
Arquivo X é o maior clássico da ficção científica moderna. Foi a pioneira em efeitos especiais da nova geração e, embora sejam hoje ultrapassados, impressionaram na época tranzendo um novo conceito de sobrenatural, materializando na tela aquilo que habitava nossa imaginação e até mesmo pesadelos… Dentro de suas limitações Arquivo X conquistou uma legião de fãs, impressiona mesmo com simplicidade e inspirou diversas outras séries e filmes mais modernos. um clássico de primeira linha do sci-fi.
Olá, caro Victor
Foi um dos artigos mais respeitosos sobre Arquivo-x que eu pude ler até agora, digno de quem realmente conhece e reconhece a série com sensibilidade e senso crítico, sem ser levado tanto pela parcialidade.
Continue assim. Sucessos!
PS.: O episódio “chatíssimo” do Model é um dos meus favoritos fora dos mitológicos (com exceção da reaparição desnecessária dele e da irmã na quita temporada).
Meu vocês são muito rápidos! Eu penso em escrever sobre uma coisa Bam! já tem um post dez vezes melhor do que o que eu imaginei fazer!
Mas nem te ligo! vou fazer mesmo assim =p.
Bjocas
Rs, oies Laís,
Tudo bem? Obrigado mais uma vez pelos comentários, continue escrevendo sempre! Ah, e quarta que vem escute também o nosso podcast de RPG, gostaríamos de saber das suas impressões!
Abraços,
Victor Hugo
OI TB BOA NOITE VOU FALAR EM POUCAS PALAVRAS JÁ VI DOIS SERES GRAYS CINZA , FUI ABDUZIDO, DEPOIS DE UM ANO APAREÇEU UM OBJETO NO MEU BRAÇO ESQUERDO EM 2010, ARRANQUEI ESTA NA UNICAMP CAMPINAS , HOJE EU ESTUDO UFOLOGIA ETC…