
O Lorde Moldador, Neil Gaiman
Acorde. São pouquíssimos os escritores da atualidade que conseguem ser tão versáteis e bem sucedidos dentro de um ou mais … Continuar lendo O Lorde Moldador, Neil Gaiman
Acorde. São pouquíssimos os escritores da atualidade que conseguem ser tão versáteis e bem sucedidos dentro de um ou mais … Continuar lendo O Lorde Moldador, Neil Gaiman
Estavam dois irmãos no alto de uma montanha. Sentados, pensavam. Suas faces gêmeas eram belas, atemporais. Feéricas, poder-se-ia dizer. Não havia diferença entre ambos, salvo o brilho dos olhos. Suave e caloroso como o colo de uma mãe amorosa num deles. Frio e penetrante, perturbador, no outro. O primeiro falou, e sua voz era melódica e maravilhosamente afinada. Continuar lendo “Amortalidade”
Boa noite, senhores leitores incautos que buscam no Ao Sugo um artigo novo para ler. É sempre um tédio a parte em que começamos os artigos nos desculpando pela ausência de alguns dias no blog, sempre justificadas pelos compromissos individuais e a preguiça. É, sinto muito, que bom ainda que estou sendo sincero: para escrever as asneiras que vocês gostam tanto de ler aqui no Ao Sugo é necessário um mínimo de inspiração e, todos sabemos, não é todo dia que encontramos uma fada minúscula no meio do bosque como em O Labirinto do Fauno… Mas nesse último fim de semana eu encontrei (ou reencontrei) uma personalidade notável que mereceria todos os artigos do Ao Sugo juntos, a Morte, dos Perpétuos.
“Quando a primeira coisa viva
existiu, eu estava lá esperando…
Quando a última coisa viva morrer,
meu trabalho estará terminado…
Então, eu colocarei as cadeiras
sobre as mesas, apagarei as luzes,
e fecharei as portas do universo,
enquanto o deixo para trás…”
O Bardo
Sentado numa pedra, à beira do mar, estava o Bardo. Não era um bardo único e diferente dos outros, mas sim daqueles bem comuns; do tipo das roupas surradas das inacabáveis viagens inacabadas, do cabelo comprido e castanho, que esvoaçava e embaraçava pela maresia e dos olhos escuros e receptivos. Ele não era tão belo assim, mas não era feio; tinha um rosto bem normal, apesar de bastante carismático; e certamente ficaria mais apresentável se resolvesse cuidar mais de sua própria aparência. Seu sorriso, porém, era carinhoso e acalentador, tal qual o brilho de seus olhos. Continuar lendo “Realidade Onírica – Parte 2 – O Bardo”
O Guerreiro
Existia um jovem cheio de delírios de grandeza que, em sua juventude, gostava de praticar a arte das armas para que viesse a se transformar num homem-de-armas de grande valor. O jovem corria de lado a outro, e costumava sempre zombar um velho bêbado louco, cuja barba grisalha estava sempre suja de restos de um pão carunchento que acabara de comer, e que balbuciava como estivera em grandes batalhas, ao lado do rei em pessoa, muitas vezes. Continuar lendo “Realidade Onírica – Parte 1 – O Guerreiro”