Redescobrindo os Deuses Japoneses

Redescobrindo os Deuses Japoneses

American Gods

Imagem: Poetic Madness, The House on the Rock – Along the way, 2012

Terminei há pouco Deuses Americanos de Neil Gaiman, livro fantástico que me fez recuperar parte daquela sensação quando li Sandman pela primeira vez, a de entrar em contato com outros mundos, outros planos de realidade para que, apesar de estarem lá, nós não damos muita atenção. Sandman apareceu em casa como um brinde em 1992 e é impossível não achar impressionante o escopo da discussão dessa tão famosa série em quadrinhos.

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Mais 5 Leituras Fantásticas

Mais 5 Leituras Fantásticas

A garuda and a khepri in New Crobuzon. By Marc Simonetti.

Arte de Marc Simonetti, New Crozubon.

Fico feliz em saber que tem um pessoal que me acompanha atentamente nas sugestões de leitura de Literatura Fantástica por aqui. Como bem sabem, este é o carro chefe do Ao Sugo desde 2008, com duas editorias inteiras dedicadas ao assunto, Ithildin e Despertar, ambas com várias recomendações legais. Eis um upgrade para 2015, aproveitando a ocasião para sugerir como ampliar as vossas bibliotecas neste Natal.

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Proseando com a Morte

Proseando com a Morte

Boa noite, senhores leitores incautos que buscam no Ao Sugo um artigo novo para ler. É sempre um tédio a parte em que começamos os artigos nos desculpando pela ausência de alguns dias no blog, sempre justificadas pelos compromissos individuais e a preguiça.  É, sinto muito, que bom ainda que estou sendo sincero: para escrever as asneiras que vocês gostam tanto de ler aqui no Ao Sugo é necessário um mínimo de inspiração e, todos sabemos, não é todo dia que encontramos uma fada minúscula no meio do bosque como em O Labirinto do Fauno… Mas nesse último fim de semana eu encontrei (ou reencontrei) uma personalidade notável que mereceria todos os artigos do Ao Sugo juntos, a Morte, dos Perpétuos.

“Quando a primeira coisa viva
existiu, eu estava lá esperando…
Quando a última coisa viva morrer,
meu trabalho estará terminado…
Então, eu colocarei as cadeiras
sobre as mesas, apagarei as luzes,
e fecharei as portas do universo,
enquanto o deixo para trás…”

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Lugar Nenhum

Lugar Nenhum

Assisti neste domingo a um documentário no The History Channel chamado “Cidades Ocultas” que sempre conta sobre os subterrâneos ou alguns segredos sórdidos de alguma cidade famosa, desta vez falando sobre os túneis secretos de Portland, Oregon. De acordo com o programa, dada a corrida do Ópio e a escassez de marinheiros para perfazer a rota dos EUA/Inglaterra até a China no século XIX , vários traficantes de escravos – brancos – construíram embaixo de Portland toda uma rede de  túneis subterrâneos onde mantinham bêbados das tavernas da região, prostitutas e demais desafortunados destinados ao tráfico, tudo embaixo dos pés dos habitantes da cidade… Imaginem a situação, você está jantando na sala com sua esposa e filhos… um belo Peru de Ação de Graças… Ao mesmo tempo em que, bem debaixo dos seus pés, não só alguém é mantido em cativeiro como existe uma outra cidade, com suas rotinas e cotidianos sem a menor chance de ver a luz do Sol.

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