Para os leitores do Ao Sugo, um presente. Para os que gastam horas e mais horas em Ithildin, um presente. Para aqueles que sabem que existem mais mundos e realidades além dessa, um presente. Acorde.
Senhoras e senhores, o Lorde Moldador, Neil Gaiman
Nascido em 10 de novembro de 1960 na cidade de Hampshire, Inglaterra, ele começou a ler aos quatro anos de idade. Como faz questão de exaltar em várias entrevistas, ele é daquele tipo de criança e adolescente que gastava horas e horas lendo, ao contrário dos amigos que estavam todos na rua aprontando ou praticando algum esporte. Bookworm? Talvez. Rato de biblioteca? Certamente. Seu nome é Neil Richard Gaiman, o rato de biblioteca que conquistou o mundo da Ficção. […] Leia mais
Redescobrindo os Deuses Japoneses
Deuses Americanos apresenta a proposta de que os deuses são feitos da matéria do Sonhoe do Pensamento, cuja existência só pode ser assegurada pela Crença das pessoas, hoje a televisão, a internet, o sexo, a cidade… Deixamos de acreditar e venerar Thor, Mitra, entre outros, em função do jornal televisivo e de tantas comodidades do mundo moderno… Durante a metade do livro acabei habilitando o audiolivro que veio junto no e-book eDeuses Americanos acabou ocupando outras partes do meu tempo livre. […] Leia mais
Em 75 edições memoráveis o escritor britânico Neil Gaiman trouxe ao universo uma nova maneira de ver as coisas, a vida ou, porque não, a própria Morte, nos contando a história de Sonho e seus irmãos Perpétuos na sua intrincada relação com a humanidade. Sendo eles Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo,Desespero e Delírio, os Perpétuos são entidades antropomórficas dos maiores, menores, melhores e piores anseios humanos, responsáveis assim por todo o encadeamento e funcionamento da realidade em que vivemos. […] Leia mais
Graças à temática de fantasia e de sonhos tão elevada em grau de importância por Gaiman e magnificamente tornada visível por McKean, com Mirrormask não poderia ser diferente. Aqui no Brasil o filme saiu sob o péssimo nome de Máscara da Ilusão; provavelmente porque quem deu o nome não entendeu bulhufas do enredo inteiro. Não bastasse a estória extremamente bem enredada e sensível de Gaiman, McKean transforma a película numa entidade viva e maravilhosa, dando um visual espetacular a cada cena. É como ver, em movimento, uma das artes de Dave McKean: uma pintura viva. […] Leia mais
O que me traz aqui? Bem, entenda como uma espécie de adendo ou complemento ao artigo do Marquinhos, com algumas das minhas percepções sobre o filme Mirrormask (que, como já dito, de “Máscara da Ilusão” não tem nada) e que de certa forma também valem para as outras obras de Neil Gaiman como Sandman (que merecerá muito em breve uma série de artigos aqui no Ao Sugo) e também para os clássicos livros de Lewis Carroll, Alice In Wonderland e Alice Through The Looking-Glass, livros que tento, muito porcamente, tecer algumas reflexões talvez interessantes. Mas hoje a idéia é só te deixar um pouco assustado. […] Leia mais
A máscara pode ser, dizendo de maneira bem rudimentar, como uma personificação da idéia de “pessoa” que o sujeito assume. Ao vestir certa máscara, as roupas e os enfeites vinculados a ela, este sujeito agora está ocupando um papel social bastante específico. Ele não está “interpretando” o papel social como a gente faz aqui no teatro… nestas “culturas“, quando ele veste a máscara, ele literalmente assume um papel e uma função social daquela sociedade, cuja “atuação” é orientada pelos símbolos de sua “cultura“. Ele não pode vestir uma “máscara sagrada de uma entidade e talz” e sair fazendo o que bem entende, pois agora está nele mesmo esta entidade. […] Leia mais
Perdoem o chavão, imaginar coisas inimagináveis sobre o dia a dia destas pessoas que vivem embaixo da gente. Adivinhem quem bolou uma história deveras genial sobre o submundo de Londres, só que na verdade a Londres-de-Baixo? Aham, ele mesmo, Neil Gaiman, criador da famosíssima série de quadrinhos adultos Sandman, renomado autor de obras já comentadas aqui no Ao Sugo como Stardust, Mirrormask e Coraline… […] Leia mais
Já no segundo, também outro sonho maluco, Alice viaja através do mundo do Espelho e encontra seres cada vez mais bizarros, Tweedle-Dee e Tweedle-Doo, Humpty Dumpty, a Rainha Vermelha e a Rainha Branca e fica extremamente perturbada ao não saber dizer se faz parte do sonho do Rei Branco que estava dormindo encostado numa árvore… Estranho, não? Mas outra história fantástica, inspiradora de muitas outras, como Coraline, de Neil Gaiman. […] Leia mais