A elegância de Mafia II

Mafia II foi uma excelente surpresa que encontrei no Steam. Sou um jogador bastante recente de Grand Theft Auto V (quase 100 horas de jogo apenas, sem ter jogado nenhum dos outros títulos) e estava procurando por algo ligeiramente parecido: sandbox, com pessoas “reais” que poderiam usar carros, andar pela cidade, participar de uma aventura ou outra por aí. Já tinha o L.A. Noire, este todo soturno e noir como diz o próprio título, mas ainda assim, queria algo mais dinâmico. Vale lembrar que essa é uma análise ainda em progresso, visto que ainda continuo jogando o Mafia II.

Às vésperas do lançamento de Máfia III, eis que o Steam me sugere este título, tendo como tema a incursão de Vito Scaletta no mundo do crime e, quiçá, à Máfia italiana da década de 1940. O jogo se passa na cidade de Empire Bay, sendo uma alusão direta a New York e, quem sabe, com uma mescla de Chicago no meio disso tudo. Fã dos filmes do gênero e, tendo reassistido há poucos dias o “Goodfellas” (“Bons Companheiros“), achei a promessa legal demais para este título da 2K Czech.

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Vindo de GTA V, é bastante injusto fazer alguma comparação mais detida com Mafia II, afinal, este título é alguns anos mais velho, contudo, temos um sandbox pequeno, porém honesto. É possível pegar um carro, passear por Empire Bay e visitar alguns de seus principais estabelecimentos. Os gráficos são bem legais (considerando que é um jogo antigo, de 2011) e as rádios principais são fenomenais, todas, sem exceção…

Talvez a interface seja um pouco rígida em alguns pontos, além do uso excessivo da fonte Times New Roman, que acabou deixando o jogo com cara de iniciativa mal-acabada. Todavia, basta adentrar na vida pitoresca de Vito Scaletta e Joe Barbaro que tudo isso muda rapidamente: a história é envolvente, apesar de bastante linear. Em tempos em que “No Man’s Sky“, “Elite Dangerous” e “Star Citizen” prometem tanto a liberdade dos jogos sandbox, vimos recentemente que esse excesso de liberdade tem deixado os jogos às vezes um tanto quanto monótonos (leiam as críticas de “No Man’s Sky“, apesar de eu ter gostado deste).

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Gostei da imersão, gostei do ambiente, da música e da história, esta que, até o momento, tem sido bastante interessante. Vito Scaletta tentando se tornar um “wiseguy” e se metendo com peixes grandes da máfia acaba sendo um prato cheio para todos os jogadores que curtem filmes como o “Goodfellas” supracitado, “The Untouchables” (“Os Intocáveis“) ou a própria trilogia “The Godfather” (“Poderoso Chefão“). Vale muito a pena.

Victor Hugo

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