Uma conversa com Fábio Cabral, autor de Ritos de Passagem

Para quem não sabe, Fábio Cabral foi um dos maiores colaboradores do Ao Sugo, trazendo periodicamente as aventuras fantásticas de Numumba para as páginas deste site elegante que você lê. Mas a coisa não parou aí. Numumba virou estrela, virou livro. Veja agora as palavras de Fábio Cabral sobre o seu primeiro livro, Ritos de Passagem.

Quatro jovens com sérios problemas pessoais, sérios problemas de relacionamento, sérios problemas de convivência; desajustados, hostilizados, excluídos; o rito de passagem se aproxima, e eles terão de superar a si próprios, ou morrer dolorosamente na tentativa! O pano de fundo é uma terra fantástica semelhante à África antiga, mas muito sinistra e sobrenatural; a narrativa, contudo, é densa, intensamente lírica e internalizada, em fluxos constante de consciências angustiantes. Os ritos de passagem se aproximam…

Processo criativo

Não sabemos dizer ao certo quantos anos; a primeira personagem foi criada em 2003, e a partir daí fiz vários contos experimentais sobre personagens neste cenário, para ver no que ia dar; a ideia de fazer um livro surgiu em 2007, quando criei o personagem que podemos chamar de protagonista deste primeiro livro; só que a história que temos em mente é bem extensa, de forma que vimos a necessidade de separar as partes; de qualquer forma, este primeiro livro é uma história fechada, cuja continuação pode ser lida ou não.

Além de contar uma história que sempre quis contar, há principalmente o desejo de apresentar um mundo fantástico cuja inspiração não é necessariamente a Europa medieval de sempre; há muito potencial nas lendas e tradições da antiga África, que, infelizmente, está na periferia do imaginário da humanidade, um livro que é uma história sobre personagens, sobre moleques com sérios problemas, às portas da vida adulta, e não um livro sobre um cenário. É um cenário fantástico, sim, com todas as peripécias sobrenaturais a que temos direito.

Acho que posso dizer que o Numumba é o protagonista desse livro, ou melhor, ele é o protagonista que aparece mais. O livro gira em torno dos protagonistas, ou melhor, gira em torno ao redor do mundo que eles enxergam, mas o mundo em si não está nem aí pra eles. A narrativa vai num crescente, as coisas vão piorando e se intensificando, até que tudo explode no fim!

Nós do Ao Sugo somos eternamente gratos a Cabral por ter apresentado Numumba nas terras de cá. Eu e o Marcus Vinícius desejamos toda a sorte do mundo no lançamento de Ritos de Passagem.

Victor Hugo, esperando ansioso pelo seu exemplar

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